domingo, 10 de janeiro de 2016

When I pass throught the hills, far the roots of the wounds, the origins of all my strong and strange moods.

I LOST SOMETHING IN THE HILLS

Re-sentir?

   
     Dizem os sabios inexistentes, indiretamente inconsistentes, famosos desconhecidos por serem ignorantemente uma tercerização da minha propria palavra que: as vezes é necessario re-pensar e então re-ver e não apenas visualizar para re-sentir. Se isso não faz sentido para você, ótimo! Sentido significa entedimento, tal que deve conter uma base na vida real, vivencia. Se isso faz sentido para você, não se sinta especial, o primeiro grupo não existe. Tem um filme que gosto, que um negão de sobretudo de couro de jacaré-pangué-sul-australiano fala em uma simulação virtual para o escolhido de salvar o mundo considerado real por tais "fate it seems, is not without a sense of irony". E eu coudnt agree more. Você pensa "sou macho, decidido, minhas ideias são a prova de dor!", dai, seis meses depois percebe que você não superou o passado, você o adiou. Entendo que o tempo é uma piada muito disseminada, mas poxa, o que passou passou né universo. Universo:  não, seu otario, o que acontece, aconteceu e acontecerá existem ao mesmo tempo, no mesmo tempo, nesse momento, que são todos e ao mesmo tempo nenhum. AHHH tá, agora entendi. Seis meses depois aconteceu agora, pois meu cerebro possui um déficit hormonal e/ou estrutural que retarda minha percepção emocional do tempo! Nah, creio que joguei a merda para cima e só agora ela caiu. A gravidade é lenta e a gravidade da agravação gerada pela força gravitacional aplicada na merda arremeçada é dificil de quantificar.
       Sabe, depois que as feridas param de sangrar, é dificil continuar com raiva da faca, então você lembra todas aquelas vezes que ela cortou a maçã e não a maçã do rosto, você lembra o quanto a faca facilitou sua vida, você pensa "Puxa, como eu queria ter cortado aquela laranja, quando pude", mas ainda fica a marca do corte na pele, você o vê e então o ceticismo continua dizendo "será que ela não deixou de cortar aquela cebola por querer? Será que era possivel cortar, mas não acreditava ainda que valia a pena perder fio comigo?", pois dizem que existe um estigma, e a faca que logo corta a cebola não vale ser guardada, tudo depende da fé da faca no chef, da confiança que seus temperos não eram na verdade Knorr Quick, para fazer de qualquer jeito e comer logo, mas sim, temperos colhidos e guardados especialmente para essa refeição. Bem, nesse caso sou Chef e não policial, então do que adianta fazer perguntas, do que adianta culpar um faca por cortar. O inevitavel acontece independente do quanto você se dedica ou aspira, até a mais doce das frutas uma hora apodrece.
        Agora, o limão apareceu, chupei hard todo o suco cítrico, six months later... caramba, ele era azedo! Hahaha! É engraçado o masoquismo de um cerebro faminto por progresso, preso em regresso (recesso?). São hilarias as considerações de um desesperado. Mas é dificil rir quando se é o palhaço. É dificil chorar quando se é o heroi. É dificil ser a vitima quando não existe vitimador, senão o maldito destino, a maldita distância e todas as suas instâncias e maldições. Chega uma hora que você continua a prosa até um ponto em que fica dificil viver, dai então tudo que resta é o passado para re-ver e então re-sentir. Eu  me dizia o tempo todo que tinha em mãos um diamante, não estava errado, apenas incompleto. Tinha eu um diamante de sangue, na hora que o diamante é quebrado, contra todas as suas crenças sobre a constituição dessa jóia dita inquebravel, tudo que resta é o sangue, a lembrança da raridade, os desejos e a vaidade, as dores, a verdade.
        No momento de fraqueza/clareza de pensamento/sentimento você pensa "ah, eu moro aqui agora, lembro que existe a chance dela vir pra cá! Lembra? Aquela viagem que foi substituida por ilusões, mas como ilusões se dissipam ao assoprar e bateu um puta vento, a viagem deve estar de pé! Poxa, um sinal do destino, será? Tudo que você precisa fazer é perguntar se ela ainda vem! Talvez tirar um dia para conversar em pessoa, descobrir se ainda resta  qualquer coisa boa, ver se o orgulho surda e a verdade soa! (Super-ego engines starting) Ah... wait a second... É uma silada bino! (Super-ego engines full power achieved) Não, não posso, não devo, voltar atrás? Depois de tanto pensar, tanto sentir, tanto sofrer e agoniar? Você é idiota cara? Que merda é essa? Você consegue qualquer coisa que quiser! Basta ter paciência para encontrar! Não seja burro cara, você esta pensando em uma maneira burra cara. (Super-ego engines low fuel) Mas porque tanto orgulho? Você quer se arrepender de não ter feito isso pelo resto da vida (umas duas semanas e esporadicamente a cada pico de depressão perguntar o classic what if)? Não perca sua chance. (Super-ego engines power shutdown) É, não custa nada fazer isso. (Sistema de economia de energia supremo ativado (mecanismo : preguiça aguda gerada por falta de motivação)) Melhor não." A verdade é que essa é a parte que menos conta na discussão idiota com sua conciência, comparando com o pensamento de reviver  nela algo que não deve ter sido nada facil de superar pelo simples fato de sentir saudade. Mas como ela dizia: "sente saudade ou falta?", creio que mais saudade que falta. Não podemos nos deixar confundir hormônios com c0r4ç4um, mas a dor é real ao re-ver sua foto e re-sentir sua falta.

Aliás, foda-se o ano novo, todo dia é ano novo desde um ano atrás. Feliz dia novo leitores inexistentes.